quinta-feira, 15 de maio de 2008


André Luiz


"Quero trabalhar e conhecer a satisfação dos cooperadores anônimos da felicidade alheia. Procurarei a prodigiosa luz da fraternidade através do serviço às criaturas, olvidando o próprio nome que deixo para trás por amor a Deus e a elas. Revisto-me transitoriamente de outra personagem para melhor ensinar e amparar. Sou André Luiz."


André Luiz foi um médico muito inteligente, porém moralmente não desenvolvido. Em suas próprias palavras, encontradas no livro Nosso Lar, ele se define em sua vida terrena: "Filho de pais talvez excessivamente generosos, conquistara meus títulos universitários sem maior sacrifício, compartilhara os vícios da mocidade do meu tempo, organizara o lar, conseguira filhos, perseguira situações estáveis que garantissem a tranqüilidade econômica do meu grupo familiar, mas, examinando atentamente a mim mesmo, algo me fazia experimentar a noção do tempo perdido, com a silenciosa acusação da consciência. Habitara a Terra, gozara-lhe os bens, colhera as bênçãos da vida, mas não lhe retribuíra ceitil do débito enorme. Tivera pais, cuja generosidade e sacrifícios por mim nunca avaliei; esposa e filhos que prendera, ferozmente, nas teias rijas do egoísmo destruidor. Possuí um lar que fechei a todos os que palmilhavam o deserto da angústia. Deliciara-me com os júbilos da família, esquecido de estender essa bênção divina à imensa família humana, surdo a comezinhos deveres de fraternidade”.


Arrogante, sem acreditar em Deus, na vida após a morte e no valor da prece, quando André Luiz faleceu, achou que sua família estava louca – pois ninguém o escutava. Ficou 8 anos no sofrimento, até que pediu ajuda à Deus.


Hoje, ajuda pessoas no plano espiritual, pois teve experiência como médico e, com a ajuda de um médium, contou sua trajetória a partir de sua morte, no livro Nosso Lar.


"Nosso Lar" descreve as atividades de uma cidade espiritual próxima à Terra e transforma-se em objeto de estudo, discussão e deslumbramento nos círculos espíritas do país.

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